domingo, 27 de junho de 2010

Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.
Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.
Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.
Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.
Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.

Não quero nada, não quero ninguém, nem ser, nem ter. Sem dramas, sem dramas, bem simples.

Você pode ficar aqui até o fim de julho, nem mais, nem menos, e se quiser mudar, bem, talvez eu te aceite. Talvez. Se ão mudar e também não quiser ir, eu te colocarei em um caixão, para sempre. Não diga que não avisei.
Cinco da manhã. Cheguei bêbada em casa, fumei. Esses olhos borrados, de ressaca, são tanto seus como das outras mil pessoas que choraram, que beberam, que transaram e se drogaram por aí.

Eu via tudo em vermelho e pulsando, como sangue, que bom, eu estava de sapatilha. A bebida imbeciliza as pessoas, eu sei, eu entendo, minha flor, eu concordo, mas existem certas situações em que não consigo evitar. Não gosto de cigarros, mas fumei. Fumo quando estou triste e quando bebo, é perigoso.

Eu tenho algo muito, muito obscuro dentro de mim. Que egoísta, todos nós temos. Como uma pessoa que em um corredor escuro se esconde e ri. Como aquela pessoa que coleciona corações. Uma filha da puta. Presente.

Perguntaram : "você é gaúcha?" "Não, não" "Parece, você é branca, tem olhos claros e é bonita" e então eu pensei que esse terceiro havia bebido muito ou queria algo extremamente fácil... sinto desapontar, pessoa errada, campeão.

Estava parecendo uma vampira. Olhos num azul escuro e a boca em um tom fechado de vermelho. Não consigo evitar, não sei se gosto de chamar atenção ou não, mas me sinto bem assim. Sinto poder, sinto firmeza, sinto-me um porto seguro para mim mesma, vale frisar.

Eu deitei no colchão, às 5 da manhã. Eu nem sei como voltei dirigindo, não gosto de dirigir quando bebo, porque é coisa de gente estúpida, mas todos haviam bebido. Acordei às 9 e quando percebi que estava dançando no banheiro eu vi que ainda estava bêbada. Eu só posso ter nascido de uma junção de uma puta com um hipócrita e ter sido adotado pelos meus pais.

E a vida continua. Eu continuo na minha vidinha de mentir para mim mesma, fechar os olhos para o que me tornei. Tapar os ouvidos para não ouvir os gritos que parecem ser meus, na realidade.

Amo e odeio. Isso dói.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Eu tenho uma mania que é meio psicótica, mudar de "nomes" sempre que me sinto sufocada.Agora eu escolhi Moira.É um nome que me comove por vários motivos, e além do mais ando mudando.

Amo as madrugadas. Tenho tendência à melancolia (bem perceptível, não?). Sou egoísta. Quase atropelei uma pessoa esses dias e chorei de pavor.Em uns dias eu bebo. Às vezes fumo, quando estou triste. Sou extravagante e juro que é sem querer.

Sou destrutiva. "O desejo é um impulso de auto destruição", como já dizia ly.Minha sorte é irônica.Tenho um ciúmes que me incomoda, pois sou mais Sartre do que Beauvoir.Perco amigos com facilidade, infelizmente.
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"O destino está além do real."- by Fabi

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Às vezes me sinto uma personagem de livro. Sinto-me também desolada, eufórica, inconsiste, estranha, engraçada e levemente estrábica. Descubro que amigos são passageiros, infelizmente ou felizmente. Sinto-me usada, mas isso é besteira, porque então todo mundo seria usado, já que você sempre se aproxima de uma pessoa por algum interesse, seja por ela ser bonita, inteligente, segue indefinidamente...


Eu já tentei não me importar, o que aconteceu foi que eu falhei. É muito difícil ser sincera, mentir não é fácil também. E para mim é difícil ser agradável, sou ácida demais por isso; não por inveja ou maldade, apenas realidade.


Às vezes sou Blue Van Meer, às vezes Simone de Beuvoir, na maioria das vezes sou Scarllet O'hara.Também sou Cláudia, a vampira presa a um corpo de menina, mas passei um pouco dos vinte. Tenho a extravagância de Lestat. Também sou aquela menina por quem você se apaixonou aos treze, e que aos dezessete você transou e descartou . E, meu amor, sem ressentimento, você tem a minha palavra nisso.


Dá para mudar totalmente em 1 mês? Eu queria muito...