sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Só preciso ficar sozinha. E um pouco de verde. Ser humano às vezes cansa. Corações que viraram cinzas são bem comuns hoje em dia, eu acho. Virginianos sofrem demais, que coisa.


Feliz ano velho.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Respirar é um alívio.
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Uma noite de sábado e vinho:



Patati patata...
uma pedra no meu sapato;
o bichinho caiu na minha coca;
o meu salto prendeu no piso;
que vida mais patética.

O gatinho custa mil e duzentos reais, e é extremamente lindo.. I like it, sosososomuch.! Eu quero um espaço branco para mim. Músicas felizes me lembram mentiras e tédio. Mas eu também gosto de vermelho, que vai muito bem com preto, prata ou dourado.
People change.

so fuck you
and all we've been through
i said leave it
it's nothing to you
and if you hate me
then hate me so good that you can let me out
let me out of this hell when you're around
let me out...

Mais ça que j'aime en toi c'est votre personalité. Et j'aime quand vous souriez à quelqu'un . Et votre peculiarité: vouz êtes très simple. Vous êtes trôp beau. Vous semblez un petit enfant à la nuit de noël. Et c'est très magique.
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Respirar é uma via crucis.



domingo, 17 de outubro de 2010

Em fevereiro, cartas para ninguém.

Carta I

A incapacidade de poder bater, pensar, sem solução. Escuro e imobilidade, essa combinação resultará em que?
E se eu for o fim? Lutar, bater e então chorar baixinho para que ninguém me escute? Acalme-se, é só outro dia ruim, misto de apatia, doçura, tédio. Havia algo a mais, mas escapou.
São batimentos do coração, prótons e elétrons invertendo-se a cada instante. E é banal, mas é importante. Não quero que seus olhos se embacem, meu anjo.
E agora as coisas não fazem sentido! Acredite, o nome é insegurança! E raiva, e desprezo, fracasso, todos humanos são assim.
Seu egoísmo, amargo, sua característica de criança... Não se esqueça, você cresceu! O que passou ao passado pertence. Entretanto eu não queria decepcioná-la.
Se você quer mudar, por onde começar? É difícil, dói, você cai, se machuca, sangra, mas é matéria ainda! Batendo, pulsando, vermelha e quente, perseverança!
Não faz sentido, porque a vida é assim! Os elétrons, neutrinos e quarks, eles fazem sentido sendo invisíveis. Porém a vida não pode ser calculada, visto que não é probabilidade. Falta de conhecimento, desolação, angústia, dor. Se eu mentir, não chore, é um modo de viver.
Pulsando ainda! Veias, coração, pulmões, coração de novo, artérias e depois o restante do corpo. Caso seu coração pare de bater, você será ligado a máquinas e elas movimentarão seu sangue! Mas qual a chance de isso ser a vida se é artificial? Batendo de farsa! Dizem que a alma pesa 21 gramas.

Toda sua,

P.S.- não é dor, mas sim vazio (um pouco de apreensão também).



Carta II

Algo raivoso, mas não fora de controle. Batendo ainda, fluindo pelas minhas veias, indefinido. Esperava que passasse tão rápido quanto veio, mas não passou, mas é o início de uma nova vida.
O erro das pessoas é achar que são insubstituíveis. Ninguém é. Por mais que doa, demore, sempre surge um novo, intenso.
Espero que venha vermelho e rápido. E que demore a passar dessa vez. Desejos são coisas perigosas, mas ainda assim eu desejo, mal de meninas criadas em apartamento e ponto.



Carta III

De novo criança! Alguma coisa está escapando, está perdida! Para que tudo isso? Noites de fevereiro ainda! Elas não me revelam nada! Está congestionado, tudo. Agora tenho a liberdade para escrever, mas não sei como.
Vazio. Pode existir o vácuo dentro de uma pessoa? E eu, existe o que além de órgãos batendo sincronizados e sangue fluindo? Mentir é apenas efemeridade, que tal largar? Eu ainda não sei o que fazer comigo, é só isso.
Isso tudo soa dramático quando visto por fora, mas é um esboço de não-sei-o-que sobre sentimentos. O que fazer? Porque agora o choro não vem da tristeza, apenas da raiva e da humilhação.
Uma hora tudo vai sair, não é? Como uma bomba contando os segundos para explodir. Como viver. Isso foi uma pergunta.
Não cantar, não ouvir, apenas ser. Um ser sendo, sabe? Como sentir o cheiro dos lírios em decomposição e ver as rosas vermelhas murcharem. Ver alguém morrer. E doer, doer tanto, tanto, que há a perda do ar e a força vital; Eu queria ser uma “fazedora de histórias” do mundo.
Viver como nunca antes. É perigoso.

Toda sua,
...

P.S.- chamando! E isso molhado é água.


Carta IV

Eu não sei quem ou o que é você, apenas escrevo, não quero respostas. Apenas escrevo, então isso é viver?
Uma vez me disseram que é muito triste escrever cartas para ninguém, mas no fundo não estamos todos sós? Não estávamos apenas brincando uma brincadeira divertida quando estávamos juntos? É, não é?
O que muitos não entendem é que o ser humano é um ser destrutivo; tanto em relação a si próprio quanto ao que é alheio. Esse pequeno fato torna a solidão algo intrínseco ao ser humano, porque, sabe, mesmo que eu ame alguém ele nunca saberá de tudo sobre a minha vida, o que significa que há um feixe de luz puntiforme ali e o resto é escuridão: falhas.
A vida é assim. Solidão, morte, alegria. Todos se vão, não é? Então por que não consigo completar as lacunas?
A vida não presta? Presta, presta sim. O que não presta é você; abra os olhos.


25 de fevereiro de 2008.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Sonhei com uma pessoa amada esses dias. Estou impossível. Chorei. Sem bebidas e sem cigarros, sem nada além da consciência, ainda bem.

Barreiras, paredes. Suicídio inconsciente? Eu sei, eu sei, me desculpe. Olha, tudo bem. Toque de novo aquela música, sim? É, estou confusa.

Não foi o suficiente ainda, sabe, aquilo que venho fazendo desde que tenho onze anos. Eles ainda conseguem encostar em mim... mas não desistirei.. . por mim e porque prometi a A. O meu segredo, não tão bem guardado afinal, mas o suficiente. Toque Moonlight Sonata, eu te peço, eu te imploro e eu choro.

Eu só não sei ainda o que fazer comigo.

Sempre sua,
L.

sábado, 3 de julho de 2010

“Tudo que é sólido se desmancha no ar”


Foi como aconteceu conosco. Seus cabelos pretos, já tão translúcidos, desaparecendo no ar. Como se você nunca houvesse existido, Tom. Como se eu nunca tivesse desenhado seus traços na minha mente, como se jamais houvesse imaginado seu cheiro sutil e complexo. Um fiapo diante do infinito.

Já faz doze anos que você não passa de história. Um mito que marcou não apenas a mim, mas a toda a população mágica. Medo, morte e desconfiança, Tom, as palavras que compunham seu hino, não é mesmo? E você se desmanchou no ar, como se fosse apenas uma imaginação coletiva. Como se eu nunca houvesse me desesperado tanto por você.

O que dói em mim, naquela parte escura do meu ser (E eu não sei que parte é, Tom! É minha alma ou meu cérebro? O coração sente ou apenas pulsa? Porque ele também dói.), é perceber como ainda ouço o som das suas risadas nos corredores escuros, porque você era aquela pessoa amada e cruel que se escondia e ria.

Eu tenho Harry, afinal. No fundo eu sei que você se orgulharia de mim, porque aquela garotinha inocente de onze anos transformou-se em uma mulher, finalmente. E essa mulher consegue o que quer e gosta do que vê, exatamente como você agia. Engraçado perceber a força que eu fiz para te odiar sendo que neste momento possuo características que você plantou naquela menininha e que agora germinaram. Como seu eu fosse um projeto, como se eu, apesar de tantos anos, continuasse sendo seu projeto.

Crer que você não existe mais, Tom, saber que não verei novamente seus olhos grafite simplesmente me enfraquece. Doze anos tentando te odiar e no fim sentir apenas dor, e dor por mim mesma, por ter sido tão ingênua, por não ter te captado, por não ter te tocado do jeito que eu queria. Machuca muito.

E meu último pedido, antes de irmos para a Câmara, não era sobre Harry, Tom. Nunca subestime uma criança com perspicácia de mulher. Eu só queria me esquecer.



Personagens da J.K.Rowling. Divagações minhas.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Ela pensava na liberdade enquanto bebia sua água, imaginava a energia que fazia o relógio pendular funcionar. Talvez não fosse quem via no espelho; talvez fosse apenas fruto da imaginação de uma pessoa solitária, ela mesma já havia criado uma ou outra.

O ser humano é incrível e simultaneamente frustrante, era o que ela pensava. Justamente porque o que o diferenciava dos outros animais era sua capacidade de impor sua vontade sobre o instinto, e não a capacidade de raciocinar, como alguns diziam.

Ela não se importava em morrer, não que quisesse, apenas não era relevante, não havia nada que a prendesse e as pessoas geralmente não despertavam seu interesse. Inerte. Amizade era algo que achava curioso, uma troca, eu lhe exponho meus segredos, mostro minhas fragilidades e você me dá seu apoio, não, muito obrigada. Não entendia muito bem, havia sido sozinha a vida toda, não precisava que cuidassem dela.

Seu nome era Clarice e às vezes ela brincava de ser feliz, ela fingia não sentir aquela angústia insistente correndo dentro de seu corpo e fingia amar moderadamente, como fazem hoje em dia.

Clarice ria da inutilidade dos esforços das pessoas; Marcelo ajudava crianças da favela, ensinava-as a ler e escrever, distribuía livros, acabou cravejado dez balas. Daniela pegava casos de presos por caridade e os tirava de suas jaulas sem nenhuma exigência, foi estuprada por um desses que tirara da cadeia. Era tão irônico, era tão triste.

Quando tinha doze anos era tão inocente que se perguntava o que levava as pessoas a se suicidarem. Ela era criança, lia poesias em parques e comia cereja com creme de leite que manchavam seus vestidos brancos. Naquela época recendia à balas de morango e caramelo e beijara um garoto tão delicadamente que seu coração ficara apertado.

Clarice era composta por fragmentos, era doce e amarga, tinha olhos acinzentados e um porte delicado, com ares de bonequinha de luxo. Tinha algo de essencial, porém era efêmera. Ficava dias sem falar, fechada em seu quarto e depois necessitava tanto de pessoas que queria engolí-las.

Você não conhece a Clarice, não mesmo.

domingo, 27 de junho de 2010

Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.
Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.
Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.
Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.
Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.Não.

Não quero nada, não quero ninguém, nem ser, nem ter. Sem dramas, sem dramas, bem simples.

Você pode ficar aqui até o fim de julho, nem mais, nem menos, e se quiser mudar, bem, talvez eu te aceite. Talvez. Se ão mudar e também não quiser ir, eu te colocarei em um caixão, para sempre. Não diga que não avisei.
Cinco da manhã. Cheguei bêbada em casa, fumei. Esses olhos borrados, de ressaca, são tanto seus como das outras mil pessoas que choraram, que beberam, que transaram e se drogaram por aí.

Eu via tudo em vermelho e pulsando, como sangue, que bom, eu estava de sapatilha. A bebida imbeciliza as pessoas, eu sei, eu entendo, minha flor, eu concordo, mas existem certas situações em que não consigo evitar. Não gosto de cigarros, mas fumei. Fumo quando estou triste e quando bebo, é perigoso.

Eu tenho algo muito, muito obscuro dentro de mim. Que egoísta, todos nós temos. Como uma pessoa que em um corredor escuro se esconde e ri. Como aquela pessoa que coleciona corações. Uma filha da puta. Presente.

Perguntaram : "você é gaúcha?" "Não, não" "Parece, você é branca, tem olhos claros e é bonita" e então eu pensei que esse terceiro havia bebido muito ou queria algo extremamente fácil... sinto desapontar, pessoa errada, campeão.

Estava parecendo uma vampira. Olhos num azul escuro e a boca em um tom fechado de vermelho. Não consigo evitar, não sei se gosto de chamar atenção ou não, mas me sinto bem assim. Sinto poder, sinto firmeza, sinto-me um porto seguro para mim mesma, vale frisar.

Eu deitei no colchão, às 5 da manhã. Eu nem sei como voltei dirigindo, não gosto de dirigir quando bebo, porque é coisa de gente estúpida, mas todos haviam bebido. Acordei às 9 e quando percebi que estava dançando no banheiro eu vi que ainda estava bêbada. Eu só posso ter nascido de uma junção de uma puta com um hipócrita e ter sido adotado pelos meus pais.

E a vida continua. Eu continuo na minha vidinha de mentir para mim mesma, fechar os olhos para o que me tornei. Tapar os ouvidos para não ouvir os gritos que parecem ser meus, na realidade.

Amo e odeio. Isso dói.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Eu tenho uma mania que é meio psicótica, mudar de "nomes" sempre que me sinto sufocada.Agora eu escolhi Moira.É um nome que me comove por vários motivos, e além do mais ando mudando.

Amo as madrugadas. Tenho tendência à melancolia (bem perceptível, não?). Sou egoísta. Quase atropelei uma pessoa esses dias e chorei de pavor.Em uns dias eu bebo. Às vezes fumo, quando estou triste. Sou extravagante e juro que é sem querer.

Sou destrutiva. "O desejo é um impulso de auto destruição", como já dizia ly.Minha sorte é irônica.Tenho um ciúmes que me incomoda, pois sou mais Sartre do que Beauvoir.Perco amigos com facilidade, infelizmente.
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"O destino está além do real."- by Fabi

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Às vezes me sinto uma personagem de livro. Sinto-me também desolada, eufórica, inconsiste, estranha, engraçada e levemente estrábica. Descubro que amigos são passageiros, infelizmente ou felizmente. Sinto-me usada, mas isso é besteira, porque então todo mundo seria usado, já que você sempre se aproxima de uma pessoa por algum interesse, seja por ela ser bonita, inteligente, segue indefinidamente...


Eu já tentei não me importar, o que aconteceu foi que eu falhei. É muito difícil ser sincera, mentir não é fácil também. E para mim é difícil ser agradável, sou ácida demais por isso; não por inveja ou maldade, apenas realidade.


Às vezes sou Blue Van Meer, às vezes Simone de Beuvoir, na maioria das vezes sou Scarllet O'hara.Também sou Cláudia, a vampira presa a um corpo de menina, mas passei um pouco dos vinte. Tenho a extravagância de Lestat. Também sou aquela menina por quem você se apaixonou aos treze, e que aos dezessete você transou e descartou . E, meu amor, sem ressentimento, você tem a minha palavra nisso.


Dá para mudar totalmente em 1 mês? Eu queria muito...

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Então talvez eu tenha mesmo os 20 anos que aparecem na minha carteira de identidade, o que é uma pena. Porque eu sinto com se eu já tivesse visto o mundo inteiro e nada mais me surpreende.

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"Vivi demais cedo demais, e por demais solitária. Eu não mereço que cuidem de mim. Fico sem entender. Não preciso de ninguém."

"O que a gente chama de amor é apenas o álibi consolador da união de um perverso com uma puta, é somente o véu rosado que cobre o rosto assustador da Solidão invencível."


Hell- Lolita Pille

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Que pena! Essa foi a frase que lhe ocorreu... Esperava um bater forte no peito, um gelo nas mãos e... nada aconteceu. “Que pena!" - ela pensou. Achou que fosse “ele”... Será que era por isso que adiava um reencontro? Para não frustrar suas expectativas e poder continuar alimentando um amor que nem sequer se manifesta? "Que vazio é esse?" - Ela se perguntou.
“Eu te amo, mas, porque inexplicavelmente amo em ti algo mais do que tu, eu te mutilo.”
(Lacan, 1990)

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"Ser feliz é pra se conseguir o quê?"

"É curioso como não sei dizer quem sou. Quer dizer, sei-o bem, mas não posso dizer. Sobretudo tenho medo de dizer, porque no momento em que tento falar não só não exprimo o que sinto como o que sinto se transforma lentamente no que eu digo."
Clarice Lispector

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"Ela havia amado demais, era esse o problema. Amar demais nunca é bom. Dói. O amor é bom, mas dói demais. Se você pensar por um instante é algo bonito, o amor é muito bonito na teoria. Todo aquele drama, o desespero, a arrebatação, o coração palpitando... e depois finalmente o encontro, noites e noites juntos se reunindo para amar e dormir, para velar o sono daquela pessoa e ver as lágrimas que às vezes ela solta durante à noite. Um sonho. Até que vocês acordam para a vida. As pessoas invejando sua felicidade, o mau humor, a depressão do mundo moderno, as explosões repentinas. O amor é algo grande e assustador, uma ilusão agridoce. Mas nunca é perfeito, não existe perfeição."

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"Ton souvenir en moi luit comme un ostensoir!"- Baudelaire

quarta-feira, 17 de março de 2010

... e quando eu voltei eu não sabia mais quem eu era. Nunca soube explicar o que foi danificado ou novamente concertado dentro de mim. Nunca me senti tão criança, nem tão séria. Não eu. Não novamente. “Você precisa de alguém para conversar”. Talvez remédios sejam melhores opções. As pessoas me cansam com suas dúvidas sem sentido e suas mudanças superficiais. Eu mesma me canso das minhas mudanças. O que você fez Moira, foi apenas fechar seus olhos um instante e inspirar o cheiro doce de baunilha do seu perfume caro. Sentir o gosto de morango do chiclete antes de morder a língua e engolir sangue.

O que eu sinto não é desalento porque é indiferente. É patético, quase uma história de outra pessoa normal, com dilemas sem graças e uma vida tão confusa quanto a das outras bilhões de pessoas que existem. È a mesma história, é claro, mas ao invés de a pintarmos de vermelho, pintaremos de azul. É tão cansativo fingir que se importa. É tão cansativo se importar, mas não conseguir mais sentir a essência daquilo com que você se importa. Não é sofrimento, é uma constatação. Há um instante na sua vida que as coisas não conseguem mais te comover.

No momento eu queria morangos e desenhos da Disney. O colo da minha mãe. Correr descalça e descabelada. Tomar banho de chuva. Gritar. Crescer pra que, gente?

“Estou sem tempo para distrações.”

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Bem, sábado a noite e aqui estou eu, em casa, blawhiskas, mimimi. Acontece que estou cansada e com tédio e ligeiramente gorda e manca (oi Cristal!). Então, vendo que nenhum dos meus amigos têm paciência para as minhas filosofias idiotas e crises existenciais non-sense, resolvi criar um blog. Claramente C. já havia sugerido,mas eu não tinha desconfiado que era porque eu estava enchendo furiosamente o saco dela... foi mal C.!

Realmente nada acontece na minha vida. Ok.Sem problemas. Sou gorda, ligeiramente vesga e futuramente meio manca e com uma agenda lotada diariamente por merdas de estudos por não ser suficientemente esforçadzzzz.

Agora, realmente: Prazer, sou Moira*. Tenho 20 anos, sou extremamente paranóica e no momento estou trabalhando minha cara de pau- nível iniciante, etc.- e sociabilidade (escala em 3 abaixo de zero). E também não sei escrever de acordo com as novas normas do português- shame on me (not).